sábado 15 de março de 2025
O primeiro ministro da Espanha, Pedro Sánchez. - Foto: EFE/Arquivo/Moncloa/Pool/ Borja Puig de la Bellacasa
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quinta-feira 6 de fevereiro de 2025 às 07:32h

Espanha se prepara para reduzir carga de trabalho, mas sem alterar salários

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O governo da Espanha, liderado pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, entrou em acordo na terça-feira (4) para reduzir em duas horas e meia a jornada semanal de trabalho no país.

A proposta elaborada pela ministra do trabalho, Yolanda Díaz, altera as atuais 40 horas trabalhadas para 37,5. Se a medida for aprovada no Congresso, a Espanha estará entre os países com a menor carga horária na Europa, assim como Alemanha, Itália, França e Reino Unido.

O texto foi construído com a colaboração de dois sindicatos trabalhistas do país, mas sem a participação dos empregadores, que se afastaram das negociações e defendiam que as mudanças deviam ser negociadas diretamente pelas empresas.

A reforma, que visa aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, afeta cerca de 12 milhões de pessoas no setor privado e reforça que não haverá impacto no salário dos cidadãos. Díaz destacou, em coletiva de imprensa, que a proposta é histórica e que a última alteração nas horas trabalhadas foi há 41 anos. Para ela, a medida “é um projeto para o país, uma medida que modernizará a Espanha.”

Sánchez defende a proposta como uma das prioridades do governo para proporcionar que “todos os espanhóis trabalhem para viver, e não vivam para trabalhar”.

O decreto foi aprovado pelo Conselho de Ministros, mas ainda precisa passar por votação no parlamento, onde o governo enfrenta desafios para obter o apoio necessário para aprovar a redução da jornada, já que não tem aliados o suficiente. Os opositores da alteração estão resistentes devido aos possíveis prejuízos de empresários e pequenas empresas.

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