terça-feira 21 de maio de 2024
Material genético onde os primeiros casos de Covid-19 foram identificados mostraram o DNA de uma espécie de guaxinim misturado com o vírus. (Crédito: Freepik)
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sábado 18 de março de 2023 às 12:02h

Novas pistas: Cientistas associam origem da Covid-19 a cães-guaxinins em Wuhan

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A origem da pandemia de Covid-19 é alvo de estudos ao longo dos últimos três anos pela comunidade científica e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre as hipóteses de como o coronavírus passou a infectar humanos estão a transmissão direta de animais para humanos, a introdução do vírus através de um hospedeiro intermediário, na cadeia alimentar ou através de um incidente de laboratório. As informações são do portal IstoÉ.

As teorias que buscam explicar as origens do SARS-CoV-2 ganharam um novo elemento. Um grupo internacional de pesquisadores afirmam que dados genéticos apontam que o início da pandemia pode estar associado a cães-guaxinins comercializados no mercado em Wuhan, na China.

Material genético coletado no mercado chinês próximo ao local onde os primeiros casos de Covid-19 foram identificados mostraram o DNA de uma espécie de guaxinim (um canídeo originário do Japão, chamado ‘cão-guaxinim’) misturado com o vírus.

Cientistas agora investigam a possibilidade de haver relação entre o achado e a origem da pandemia. O centro chinês de controle de doenças colocou recentemente os dados genéticos que ligam o coronavírus ao cão-guaxinim no maior banco de dados público de vírus do mundo, mas removeu logo em seguida.

No entanto, um biólogo francês descobriu as informações por acaso e as compartilhou com um grupo que está investigando as origens do coronavírus.

O cão-guaxinim é criado por causa de seu pelo e a carne é vendida em mercados por toda a China. A amostra ainda será analisada por outros especialistas, que precisam comparar as sequências genéticas para ver qual veio primeiro.

“Esses dados não fornecem uma resposta definitiva sobre como a pandemia começou, mas todos os são importantes para nos aproximar dessa resposta”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta sexta-feira (17).

Tedros também criticou a China por não compartilhar as informações genéticas mais cedo, afirmando que “esse dado poderia e deveria ter sido compartilhado três anos atrás”.

Tedros disse que as sequências genéticas foram recentemente colocadas no maior banco de dados público de vírus do mundo por cientistas do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças. No entanto, logo foram removidas, mas não antes de um biólogo francês descobrir as informações por acaso e compartilhá-las com um grupo de cientistas fora da China que está investigando as origens do coronavírus.

“Há uma boa chance de que os animais que depositaram o DNA também tenham depositado o vírus”, disse Stephen Goldstein, virologista da Universidade de Utah que participou da análise dos dados.

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