O corregedor do TSE, Luis Felipe Salomão, deu na última semana 15 dias para que Jair Bolsonaro apresente evidências de que houve fraude nas urnas eletrônicas em 2018. No TSE, segundo a coluna de Lauro Jardim no O Globo, ninguém espera que Bolsonaro exiba as provas que diz ter há mais de um ano. Todos sabem que ele não as possui. O tribunal aguarda respostas genéricas do presidente, que jogará para sua plateia.
E o que resultará daí? As explicações de Bolsonaro poderiam ser compartilhadas com o inquérito das fake news, hoje nas mãos de Alexandre de Moraes, aliás, futuro presidente do TSE. Assim, a Corte faria uma série de ações institucionais para começar a impor limites a um presidente que parece estar eternamente disposto a romper com as regras do jogo.