quinta-feira 16 de maio de 2024
José Múcio Monteiro - Foto: Reprodução
Home / DESTAQUE / Múcio: Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não assumirá novo posto enquanto for investigado
terça-feira 24 de janeiro de 2023 às 13:25h

Múcio: Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não assumirá novo posto enquanto for investigado

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse nesta terça-feira (24) que o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, não deverá assumir o posto para o qual foi nomeado no Exército enquanto for investigado por suspeitas de irregularidades na utilização dos cartões de crédito corporativos da Presidência da República.

Em entrevista à GloboNews, Múcio disse que o novo comandante do Exército, general Tomás Paiva, pediu para tomar a frente na decisão sobre o futuro de Cid, nomeado para comandar o 1º Batalhão de Ações de Comandos, em Goiânia.

“Isso é o que nós estamos entendendo (que Cid não tomará posse enquanto for investigado)”, disse Múcio quando indagado se esse será o procedimento adotado por Tomás Paiva.

“Tenho certeza absoluta que se tiver algum fato comprovado isso deverá ser adiado, postergado, alguma coisa vai acontecer”, acrescentou.

O ministro também disse que o governo ainda precisa ter acesso às denúncias que pesam sobre o tenente-coronel, que assumiria o novo posto em fevereiro, e afirmou que a intenção não é prejulgar o militar, que é bastante próximo a Bolsonaro.

“Primeiro a gente precisa ter acesso a isso (investigações). O que é que há. O presidente foi o primeiro a dizer ‘olha, essa história de condenar só por condenar eu já fui vítima disso, vamos averiguar o que é que tem’. Precisamos ver o que é que teremos acesso nessas denúncias e o general Tomás pediu para que ele tomasse a frente disso para dizer o que vai fazer, mas que tomará as providências e combinará comigo e com o presidente”, afirmou Múcio.

Na entrevista, o ministro também disse que é importante que eventuais trocas em postos-chave no Exército –como o Comando Militar do Planalto e o comando do Batalhão da Presidência– partam de Tomás Paiva.

O ministro repetiu que uma quebra de confiança de Lula após os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro levou à demissão do general Júlio César Arruda do posto de comandante do Exército no fim de semana.

Múcio também disse não se arrepender de ter declarado, antes dos ataques de 8 de janeiro, que a manifestação de pessoas que pediam um golpe de Estado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília eram democráticas e disse que o grande erro que levou aos atos de vandalismo por bolsonaristas radicais foi permitir a entrada no acampamento em frente ao QG de pessoas que chegaram em 130 ônibus em Brasília no fim de semana dos ataques.

Veja também

Rodovias do Rio Grande do Sul têm 144 trechos com bloqueios total ou parcial

O painel interativo sobre bloqueios em estradas do Rio Grande do Sul indica, nesta última …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!
Pular para a barra de ferramentas