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sábado 9 de março de 2019 às 16:57h

MP-BA: shopping e faculdade firmar acordo para garantir segurança

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Em audiência realizada nesta última sexta (8) na 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor, o Shopping Paralela, a Unime, que tem uma unidade instalada no centro de compras, e a Vigilância Sanitária do Município de Salvador (Visa) se comprometeram a entregar, no prazo máximo de 30 dias, toda a documentação necessária para que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) elabore um Termo de Ajustamento de Conduta para garantir a realização das obras necessárias para que os estabelecimentos funcionem sem oferecer riscos ao consumidor.

O Acesse Política e demais meios de comunicação da Bahia noticiaram no fina de fevereiro sobre as rachaduras que surgiram no shopping Paralela (ler aqui).

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Na audiência de ontem, coordenada pela titular da 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor, promotora de Justiça Joseane Suzart, foram apuradas denúncias sobre a existência de ondulações no estacionamento do shopping e desabamento de parte da estrutura da unidade de ensino. O representante do centro de compras informou que a área do estacionamento onde foram detectadas as ondulações estaria interditada e uma empresa já estaria elaborando o cronograma de obras para a regularização. De acordo com os representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Sedur), da Defesa Civil Municipal (Codesal) e do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), as ondulações não apresentam riscos para o consumidor, no entanto, segundo o próprio Crea, um laudo deverá ser elaborado por um engenheiro credenciado para nova fiscalização.

O representante da faculdade Unime informou que sua unidade está funcionando com todos os documentos de liberação necessários e que a queda de um pedaço de gesso numa área por onde passam clientes do centro comercial ocorreu por conta de um acúmulo de água no dreno de um ar-condicionado e que todas as providências preventivas já teriam sido tomadas. Foi informado ainda que a sala na qual ocorreu o desprendimento do gesso está isolada para proteção dos consumidores.

A Visa informou não dispor de laudo que ateste a regularidade da faculdade e recebeu um prazo de 30 dias para entregar o documento ao MP-BA. O Shopping Paralela e a Unime têm dez dias para entregar, por escrito, suas manifestações ao MP. Também participaram da audiência o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar da Bahia, a Superintendência de Proteção do Consumidor (Procon) e a Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor (Codecon). “Se em 30 dias, quando vence o prazo, o acordo não for elaborado e assinado pelos estabelecimentos comerciais, o MP-BA irá propor uma ação civil pública para garantir a segurança dos consumidores”, afirmou a promotora de Justiça Joseane Suzart.

Funcionários e clientes reclamam de rachaduras e ondulações em shopping de Salvador

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