Ao abrir investigação para apurar a conduta da Polícia Federal que investigava irregularmente Hélio Negão, o deputado amigo de Jair Bolsonaro, Sergio Moro reagiu a cobranças da Polícia Federal para que defendesse Maurício Valeixo e o superintendente Ricardo Saadi.
Como publicou na última semana a revista Veja, a investida contra Negão foi o que detonou a guerra de Bolsonaro contra os delegados. Uma ala da PF mirou em Negão justamente para queimar Saadi no Planalto, mas atingiu Valeixo.
O movimento, no entanto, talvez seja tardio. Anderson Torres, cotado para o lugar de Valeixo na Polícia Federal, foi festejado na semana passada como novo “DG”.