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segunda-feira 22 de abril de 2024 às 12:09h

Ministros do TST ligados a Lula tentam barrar advogado de Lira em eleição interna

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Advogados ligados ao presidente Lula da Silva (PT) se articulam para barrar Adriano Costa Avelino, advogado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no processo de indicação para a vaga aberta na Corte. Os próprios ministros do TST mais próximos ao governo federal se dizem constrangidos com essa possibilidade, e não pretendem votar em Avelino.

Nesta segunda-feira, 22, o TST vai eleger três nomes de uma lista sêxtupla entregue pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A disputa é pela cadeira reservada à advocacia de Emmanoel Pereira, ministro aposentado em 2022. A lista tríplice a ser fechada pelo TST, então, será entregue a Lula. O presidente indicará um dos três nomes ao Senado, responsável pela sabatina e aprovação.

Esses magistrados com trânsito entre interlocutores do Palácio do Planalto temem uma “agenda negativa” junto ao governo se o nome do advogado de Lira for eleito. Avelino já defendeu “guilhotina” para Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff. “Mas antes tem que cortar a língua para pararem de latir”, afirmou, em março de 2016.

Na avaliação de fontes do governo federal, um novo ponto de tensão entre Lula e Lira, que estão com a relação estremecida e devem se encontrar ainda nesta semana.

Em declaração ao Estadão em junho de 2023, Lira afirmou que Avelino é seu “amigo” e “excelente advogado”. Já Avelino confirmou à época que advoga para o presidente da Câmara, mas que “isso não se mistura com a parte política”.

Outro nome considerado competitivo para a vaga é o do advogado Emmanoel Campelo de Souza Pereira, filho do ministro aposentado na mesma cadeira.

Também estão no páreo os advogados Antonio Fabrício de Moratos Gonçalves, ligado a setores do PT e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); Natasha Deschoolmeester, Roseline Morais, Raimar Rodrigues Machado.

Movimentações do mundo político e judiciário para fazer valer seus candidatos aos tribunais têm agitado Brasília. Como mostrou a Coluna do Estadão, a disputa por uma vaga no STJ acirrou o racha entre ministros do Supremo.

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