O ministro da Saúde britânico Sajid Javid anunciou nesta quinta-feira (13) uma redução para cinco dias da quarentena mínima para as pessoas positivas para covid-19 na Inglaterra, buscando “minimizar” o impacto das ausências trabalhistas na economia.
“Revisamos o período de isolamento para os casos positivos, para garantir que as medidas estabelecidas maximizem a atividade econômica e educativa, por exemplo, mas também minimizem o risco de que as pessoas contagiosas abandonem a quarentena”, anunciou aos deputados.
Citando dados da agência britânica de segurança sanitária UKHSA, o ministro defendeu que “cerca de dois terços dos casos positivos deixam de ser transmissíveis no final do quinto dia”.
Sendo assim, a partir de segunda-feira, as pessoas que deram positivo ao teste de covid-19 poderão abandonar a quarentena se apresentarem dois resultados negativos consecutivos no quinto dia e início do sexto.
Até agora, o período de isolamento era de até dez dias, com a possibilidade de reduzi-lo para sete se apresentar um teste negativo.
Devido ao absenteísmo em massa pela covid-19 que está prejudicando setores-chave como a saúde, educação e o transporte, o governo de Boris Johnson estava pressionado para reduzir o período de isolamento para cinco dias, como já feito pelos Estados Unidos.
Um dos países mais castigados da Europa pela pandemia, com mais de 151.000 mortes, o Reino Unido registrou nas últimas semanas um recorde de infecções diárias atribuídas à variante ômicron, mas o número de casos positivos está diminuindo nos últimos dias.