Uma sinalização do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a respeito do Fundo Monetário Internacional (FMI) tem gerado irritação e incômodo por parte de petistas.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a insatisfação ocorre porque Haddad cogita manter o economista Afonso Bevilaqua, indicado na gestão Bolsonaro, como representante do Brasil no FMI.
A permanência é defendida inclusive pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também indicado no governo anterior e alvo constante de críticas do PT, incluindo do presidente Lula.
Ainda segundo a publicação, a possibilidade de manter Bevilaqua começou a ser ventilada na semana passada entre integrantes do Executivo. Enquanto o ministro da Fazenda ainda analisa a sugestão, alguns integrantes do governo federal já dão como certo que ele ficará no FMI, onde atua como diretor-executivo do Brasil.
A possibilidade gerou surpresa e irritação dos petistas, que classificam o posto como nobre e avaliam que há quadros aliados no governo que estão qualificados para a vaga. Para esta ala, não faz sentido que a gestão de Lula mantenha no posto um economista indicado pela administração de Jair Bolsonaro (PL).