O governo do estado, por meio da secretária de Desenvolvimento Econômico (SDE) participou, nesta segunda-feira (17), da reunião do Conselho de Comércio Exterior (COMEX) da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB). Na ocasião, o titular da SDE, Angelo Almeida, falou sobre Caminhos, Ações e Cooperação Público-Privada para atração de Investimentos e Tecnologias Internacionais. A reunião contou com as participações do vice-presidente da FIEB, Ângelo Calmon de Sá Junior e do presidente eleito, Carlos Henrique Passos.
Almeida comentou a oportunidade de falar sobre o tema no COMEX e destacou a importância da discussão para crescimento da Bahia. “É um privilégio estar nessa casa de empresárias e empresários baianos que muito contribuem para o desenvolvimento do nosso Estado. Esse momento de diálogo é fundamental para a construção da política de desenvolvimento que queremos”, pontuou.
Em sua fala, o gestor destacou que a Bahia vive uma grande janela de oportunidades e elencou o protagonismo do Estado na produção de energia limpa. “Temos a maior geração de energia eólica do Brasil, correspondendo a 35,54% da geração nacional, com base nos dados de geração acumulada em 2023. Já na produção de energia solar, ocupamos a segunda posição no Brasil. Só no primeiro semestre, 41 novas usinas eólicas e solares fotovoltaicas entraram em operação”, disse, destacando como as energias renováveis contribuem com a indústria. “É preciso falar em powersharing, que é a realocação da produção onde há disponibilidade de energia barata, limpa e renovável, fatores em que o estado avança e que beneficiam a nossa indústria e a chegada de investimentos”.
Wilson Andrade, presidente do COMEX, destacou a importância da discussão. “Estou convencido de que nós não vamos crescer na velocidade necessária para fazer a Bahia mais igual, mais próspera, se nós não tivermos atenção para a recuperação e conquista de investimentos, tecnologias e financiamentos do mercado internacional. Os grupos e setores do estado devem se organizar, apresentar e formular projetos coerentes de avanço, para que tenham a bênção e suporte do Governo na colocação que lhes cabe, que são as áreas de infraestrutura, transporte, as ferrovias e os portos. Daí nós vamos poder verticalizar nossas cadeias produtivas e crescer”, pontuou.