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sábado 22 de maio de 2021 às 11:08h

Gasolina e Diesel estão escassos e etanol já está custando mais caro na Bahia

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O Sindicombustíveis da  Bahia alerta para dificuldades de abastecimento dos postos de combustíveis em todo o Estado, em função da parada técnica para manutenção da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) conforme publicou o jornal Tribuna.  A regularização está prevista para este sábado (22), mas muitos postos  em Salvador  já apresentam escassez  dos produtos há meses, o etanol em consequência está 30 centavos mais caro por litro.

“Já tentei abastecer com gasolina Grid no posto dos Namorados na Pituba e estava em falta. Em outra oportunidade só havia o produto em uma das bombas no mês passado e semana passada”, diz a dona de casa Luiza Fortes.

De acordo com o secretário executivo  do Sindicombustíveis-Ba, Marcelo Travassos, “o problema da refinaria está no bombeio da gasolina, do diesel S10 e diesel S500 para as distribuidoras.  A previsão da regularização do problema pela RLAM é até sábado (hoje).  Tempo suficiente para comprometer o abastecimento no Estado, considerando que a capacidade de estoque dos postos é de dois dias. O contratempo já causou aumento de 30 centavos a mais no litro do etanol”.

Travassos também chama a atenção da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e demais órgãos fiscalizadores para a situação. “Se o problema não for sanado até hoje, (22), teremos comprometimento no abastecimento dos combustíveis. Normalmente quando ocorre essa parada de manutenção é comum que ocorra o contingenciamento e o produto seja enviado para outra região. Desta vez,  tivemos dois problemas: um de bombeamento e outro da qualidade do produto que precisa ser trabalhado nas bases das distribuidoras”.

“Estou acompanhando estas declarações, a RLAM está passando por uma parada de manutenção. É um processo que envolve várias unidades, algumas chegam a paralisar suas atividades normais, ou restringem suas atividades para poder fazer uma parada necessária e de ordem legal, uma parada preventiva com periodicidade . Esta parada está em curso desde março e tem previsão de seguir até junho. Isso realmente pode estar afetando a produção, a quantidade e até a qualidade”, relata Radiovaldo Costa, diretor do Sindipetro.

Além da parada de manutenção, a RLAM já vem operando, desde 2017, com reduzido efetivo operacional em consequência da decisão da Petrobrás de implantar o O&M (Organização e Método).

A assessoria de comunicação da Petrobras informa que, “apesar da limitação de oferta local momentânea, a Petrobras continuará cumprindo os compromissos contratuais com seus Clientes e disponibilizará produto em outros polos de venda da Companhia, não havendo risco de desabastecimento”.

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