Homem faturou prêmio de R$ 20 milhões, mas deve R$ 160 mil do benefício que está em atraso
Um ganhador da Mega-Sena em 2001 teve a prisão decretada pelo juiz titular da comarca de Tangará (SC), Flávio Luís Dell’Antonio, por não pagar mais de R$ 160 mil de pensão alimentícia. As informações são do Portal Metrópoles.
O homem, cuja identidade não foi revelada, levou seis anos para receber a premiação milionária, já que disputava o valor na Justiça com outro ganhador. Contudo, em 2007, os dois entraram em acordo e dividiram os R$ 27 milhões do sorteio. Com a correção do valor à época, o prêmio chegou a mais de R$ 40 milhões.
Segundo a decisão do magistrado, o homem ficará detido até quitar três parcelas atrasadas da pensão alimentícia que venceram em junho. O valor será atualizado com juros e correção monetária.
O prazo da prisão é de dois meses em regime fechado. Caso o benefício não seja repassado ou haja novo atraso, o homem poderá ter o nome negativado financeiras de crédito ou ser preso.
Saque da herança
Outro caso envolvendo a premiação milionária voltou à tona no início deste mês quando a Justiça autorizou que a filha do ex-lavrador Renê Sena, morto em 2007 após ganhar na loteria, saque cerca de R$ 43 milhões da herança do pai. Atualmente, a fortuna dele é estimada em R$ 87 milhões.
Renê foi assassinado em 2007 a mando da então companheira, Adriana Ferreira Almeida, que ficou conhecida como “Viúva da Mega-Sena”. Em 2016, ela foi condenada a 20 anos de prisão pela morte de René. Foragida, Adriana foi presa em 2018, na Região Metropolitana do Rio, onde tinha uma residência como esconderijo.