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terça-feira 20 de setembro de 2022 às 09:07h

Entrevista: ‘Não fico em cima do muro, e Bolsonaro hoje é do meu time’, diz Romário

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Em entrevista ao jornal O Globo,  senador Romário (PL), que tenta a reeleição no Rio de Janeiro.

Confira:

O senhor é do partido do presidente Jair Bolsonaro, o apoia, mas não declara um alinhamento incondicional. Como vê a resistência de parte do bolsonarismo ao seu nome?

Quando jogava, eu não era de treinar. Bolsonaro sabe que estarei ao lado dele na hora do jogo. E a hora é agora, a reta final. Desde o primeiro dia de campanha distribuí materiais do Bolsonaro.

Mas, enquanto fala comigo, o adesivo no seu peito pede votos para o senhor e para o governador Cláudio Castro. O Bolsonaro não está presente…

Tenho adesivo com todos, esse por acaso não tem.

O senhor entrou na política em 2010 no PSB, integrava uma coligação de esquerda. Hoje se diz bolsonarista. A que se deve esta guinada ideológica?

A minha política não tem ideologia ou lado. Estou há dois anos no PL. Depois é que vieram Castro e Bolsonaro. Não fico em cima do muro e hoje Bolsonaro é parte do meu time.

O senhor anuncia que destinou “quase R$ 400 milhões” ao estado. Porém, no Portal da Transparência as emendas listadas somam cerca de R$100 milhões.

São R$ 380 milhões destinados ao Rio ao longo desses anos. Todas as emendas estão detalhadas por mim. Acontece que as emendas de RP9 (que compõem o orçamento secreto) não aparecem no Portal da Transparência.

Há muitas críticas à distribuição das emendas de relator pelos critérios políticos e não técnicos, e pela falta de transparência. O senhor seguirá se valendo desses recursos, se reeleito?

Considero justo que todos os senadores tenham o mesmo valor de emendas. Mas, se alguns têm mais que outros, quem agradece é o estado. Desde que não tenha nada de ilegal, quero trazer verbas para o Rio de Janeiro.

O senhor declara ter um patrimônio em torno de R$ 6 milhões. A Justiça diz que o senhor tem mais.

Vai na Receita e veja meu Imposto de Renda. O que é meu está em meu nome, o que não é, não está.

A casa na Barra da Tijuca, onde o senhor mora, e a Ferrari na garagem não são suas? A Justiça já afirmou que o senhor ocultaria patrimônio para evitar o pagamento a credores.

Em anos eleitorais, este assunto sempre volta. Se um bem me foi emprestado eu não vou usar?

Qual seria sua bandeira em um segundo mandato?

Depois de 12 anos na política, não tenho mais uma única bandeira. Quero defender o direito do Rio aos royalties, a empregabilidade, os recursos para a saúde e as verbas para a educação. Um político eleito pelo Rio tem que ter como focos a educação, a saúde e a Segurança Pública. É claro que o esporte e a bandeira das pessoas com deficiência sempre estarão no meu horizonte.

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