Apesar de aliados ainda apontarem Eduardo Leite como um nome possível para permanecer à frente do PSDB após as convenções nacionais que devem ocorrer no fim de novembro, o governador do Rio Grande do Sul tem outra prioridade: recuperar o Estado devastado por fortes chuvas e enchentes.
“Estou procurando fazer essa transição”, revelou o tucano a coluna Radar. “Eu tenho que cuidar do meu Estado, ainda mais com os efeitos da crise climática”, acrescentou.
Integrantes do partido, próximos ao atual presidente nacional da sigla, dizem que a campanha para um novo chefe ainda não se intensificou por respeito ao considerado bom trabalho de Leite na tentativa de reerguer o PSDB, mas conversas nos bastidores já especulam sucessores.
Os mais cotados para assumir o posto são o ex-senador e ex-governador do Ceará Tasso Jereissati, o ex-deputado Pedro Cunha Lima e, o atual deputado Adolfo Viana. O novo presidente terá o desafio de comandar um partido em que as turbulências não cessam.
Opositores de Eduardo Leite contestam a comissão provisória que ele lidera na Justiça. Uma ação movida pelo prefeito de São Bernardo do Campo desvalidou os movimentos feitos pelo comitê que assumiu o partido após a renuncia de Bruno Araújo da presidência da legenda.