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segunda-feira 27 de maio de 2019 às 15:20h

Em debate na AL-BA, Nelson Leal diz que preços das passagens aéreas chegaram a subir a mais de 140%

POLÍTICA


O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia  (AL-BA), deputado Nelson Leal, presidiu, hoje (27), sessão especial na AL-BA, convocada por ele, para debater os preços abusivos das passagens aéreas.

“A situação é absurda. Ouvimos o relato da deputada Olívia Santana de que o prefeito de Juazeiro teve que pagar mais de R$ 4 mil para se deslocar até Salvador. Em um ano, algumas tarifas subiram mais de 140%. A quebra da Avianca Brasil aumentou a concentração em um setor já marcado por poucas opções para os consumidores. E as três companhias aéreas existentes abusam dos preços, fazem o que querem. Em um país com dimensões continentais como o Brasil – sem falar no tamanho do território baiano – isso é absurdo”, criticou o presidente da ALBA.

Nelson Leal apontou o dados do IBGE que mostram que as passagens não param de subir. “Entre março e abril, na prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), os bilhetes tiveram alta média de 5,54%. Em fevereiro, de 7,54%, mas, no dia a dia de quem viaja, o impacto é muito maior. O preço médio de alguns trechos, que era de R$ 600, hoje é de R$ 1.400.

Para o Rio, saindo de Salvador, com a quebra da Avianca, só quem opera voos diretos agora é a Gol. Em outras companhias, para se chegar à capital carioca pode se ter que fazer três escalas”, relata o chefe do Legislativo estadual. “Os preços cobrados para o transporte aéreo no Brasil, principalmente para quem mora nas regiões Norte e Nordeste, são abusivos.

O mercado é livre, mas a ANAC tem a obrigação de regular e combater os preços extorsivos. O Brasil está na 48º posição do ranking dos preços das passagens aéreas, enquanto Malásia, Bulgária, Índia, Turquia, Romênia, Indonésia e Tailândia estão entre os países mais baratos. Portanto, dá pra perceber que não é uma questão de primeiro ou terceiro mundo. As aéreas prometeram reduzir os preços das tarifas com a cobrança da bagagem. Os preços não abaixaram, como, ao contrário, subiram”, argumenta Leal.

O resultado do debate na AL-BA será encaminhado para as presidências da Câmara e do Senado. A sessão contou com as presenças do senador Jaques Wagner, do deputado federal João Carlos Bacelar – que reuniu assinaturas para a apresentação de uma CPI das Passagens Aéreas no Congresso Nacional – de diversos deputados estaduais e de representantes da Azul Linhas Aéreas, da ABAV, da Vinci Airports que gerencia o Aeroporto de Salvador, da OAB, do PROCON, do Ministério Público, do Sindicombustíveis-Bahia. Embora convidados, não compareceram o secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, e o diretor-presidente da ANAC, José Ricardo Queiroz.

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