Com o objetivo de homenagear o ex-presidente do Esporte Clube Bahia, ex-deputado estadual e ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Paulo Virgílio Maracajá Pereira, o deputado Júnior Muniz (PP) apresentou projeto de resolução, na Assembleia Legislativa, para conceder a ele a Comenda 2 de Julho – a mais alta honraria do parlamento estadual. Ao justificar a homenagem, Muniz descreveu Maracajá como “um missionário da política a serviço do bem comum, mas, acima de tudo, um homem bom, de idoneidade moral ilibada”.
De acordo com o deputado, Maracajá nasceu em 26 de março de 1944, em Salvador, onde se criou e mora até hoje. O homenageado cursou o primário no Colégio Nossa Senhora do Carmo, na capital baiana, no ano de 1954, e o secundário no Colégio Nossa Senhora do Carmo e no Colégio Nova Friburgo, na cidade do Rio de Janeiro, posteriormente, em 1961, concluiu o curso em Salvador no Colégio Antônio Vieira. Em 1966, forma-se na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Ele começou a vida profissional como assistente jurídico do Ministério de Minas e Energia, de 1963 a 1965. Foi diretor do Esporte Clube Bahia de 1972 a 1978, e presidente de 1979 a 1994. Também foi sócio da Empresa Pereira & Cia Ltda, de 1962 a 1995, e sócio da Empresa Comercial de Papeis Ltda – MARAPEL, de 1986 a 1995.
Na vida pública, Paulo Maracajá ingressou em 1976, quando foi eleito vereador de Salvador, de 1977 a 1980, e reeleito para o período de 1980 a 1983. Elegeu-se para deputado estadual pelo PDS, de 1983 a 1987, reeleito Constituinte pelo PTB, de 1987 a 1991 e de 1991 a 1995. Em 20 de junho de 1994, renunciou o mandato de deputado para assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).