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quarta-feira 17 de janeiro de 2024 às 14:51h

“Concurso Unificado foi planejado para oferecer igualdade de condições a todos os brasileiros”, destaca ministra

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Faltando pouco menos de dois dias para abrir as inscrições do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, concedeu entrevista sobre o assunto ao programa “Bom Dia, Ministra”, desta quarta-feira (17). A titular da pasta destacou que a ideia do certame realizado neste modelo, com a participação de mais de 20 órgãos, foi pensada estrategicamente para que o serviço público seja “a cara do Brasil”, garantindo diversidade, transparência e segurança jurídica.

“Neste concurso, 94,6% da população está a menos de 100 quilômetros das 220 cidades de realização das provas para facilitar o acesso para todas as pessoas que querem participar do concurso. Assim, os candidatos vão conseguir transitar mais facilmente e teremos mais gente fazendo a prova”, ressaltou Dweck.

A ministra destacou que o concurso preza pela igualdade de condições para que mais pessoas possam se candidatar. “Sabemos que quanto maior for a diversidade de servidores públicos, maior será a capacidade de pensar em soluções inovadoras e boas políticas públicas, porque teremos pessoas que conhecem cada cantinho do Brasil”, disse.

A titular da Pasta enfatizou que trazer diversidade ao concurso, que pela primeira vez chegará a locais onde nunca foram realizadas provas de certames federais, foi uma determinação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Quando o presidente assumiu, ele resolveu criar o Ministério da Gestão justamente porque ele observou que o povo brasileiro tinha sido muito maltratado, especialmente, na área dos servidores. Muitos tinham saído para aposentadoria e não houve concurso, além de enfrentarem problemas salariais. Muitas áreas do governo estavam sem capacidade de prestar serviço à população. Muitos ministérios tinham perdido a capacidade de fazer concurso”, detalhou.

Segundo a ministra, o trabalho para recompor o pessoal nos órgãos públicos começou ainda no Governo de Transição, quando foi aprovada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que possibilitou a realização do concurso. “Além disso, aprovamos mais de 9 mil vagas no ano passado”, lembrou.

Sobre a transparência, a titular ressaltou que todo o processo é acompanhado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU) para garantir a maior lisura possível. “Todos os editais foram feitos atendendo a legislação e todas as áreas necessárias para sua execução. Estamos respondendo todas as perguntas e deixando tudo muito claro para a população”, ressaltou.

Ela também afirmou que, para evitar quaisquer tipo de fralde e problemas que possa vir a afetar a realização do concurso, há uma rede de segurança voltada para o concurso, que é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a qual inclui as forças da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Também fazem parte todas as forças de segurança estaduais: polícias militares, civis e bombeiro.

“Com isso, conseguiremos uma igualdade de condições para toda a população brasileira realizar o concurso da melhor maneira possível, além da segurança e lisura para não ter nenhum tipo de questionamento que ameace o concurso. Nós conseguimos fazer tudo isso em seis meses, desde a decisão de fazer esse concurso até a realização”, disse.

Dweck destacou, ainda, que essa expertise para executar o concurso, planejado com base no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), pode ser transferida para prefeitos e governos estaduais pelo Programa de Apoio à Gestão Pública, executado pela pasta.

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