Na primeira eleição em que não há coligação na formação das chapas para deputado federal, a luta pelos prováveis “campeões de votos” está segundo o jornal Extra para lá de acirrada — com direito a golpes abaixo da linha da cintura.
Afinal, o que está em disputa é a medalha de ouro (mais representada pelo ouro do que pela medalha) da política — uma vez que é o tamanho da bancada na Câmara dos Deputados que estabelece a participação da legenda no fundo partidário. Quanto mais deputados elege, mais rico é o partido.
Daí a valorização inédita de quem, segundo as projeções dos caciques, pode alcançar mais de cem mil votos em outubro. Como, por exemplo, o vereador carioca Gabriel Monteiro.
O moço se elegeu para o seu primeiro mandato no Palácio Pedro Ernesto pelo PSD comandado por Eduardo Paes. Mas é cortejado — e dado como certo — por um partido rival (dos grandes), que esconde o jogo por medo da concorrência.
Enquanto seguem as tratativas para a rapinagem, Gabriel Monteiro acaba de ser confirmado pelo União Brasil — fazendo dobradinha com Filippe Poubel, candidato a estadual.