domingo 28 de abril de 2024
Foto: Reprodução
Home / DESTAQUE / Claro, Vivo e TIM garantem licenças para 5G, e Winity será nova operadora; acompanhe
quinta-feira 4 de novembro de 2021 às 13:32h

Claro, Vivo e TIM garantem licenças para 5G, e Winity será nova operadora; acompanhe

DESTAQUE, NEGÓCIOS, NOTÍCIAS


A operadora Claro arrematou nesta quinta-feira (4), durante o leilão do 5G, o lote B1 da faixa de frequência de 3,5 GHz, pelo valor de R$ 338 milhões. Esse bloco tem prestação nacional e compromisso de levar o 5G em municípios com mais de 30 mil habitantes. Segundo a CNN, o ágio foi de 5,18%. O lote B2 da mesma faixa de frequência teve como vencedora a Vivo, pelo valor de R$ 420 milhões, com ágio de 30,69%. O lote B3 ficou com a TIM pelo valor de R$ 351 milhões e ágio de 9,22%.

O leilão do 5G começou com a venda da faixa de frequência de 700 MHz, que teve como vencedora do lote nacional foi a da empresa Winity II Telecom, no valor de R$ 1,427 bilhões, com ágio de 805,84%. A empresa será uma nova operadora de serviço móvel.

O leilão, que acontece no auditório da Anatel, em Brasília, continua com a análise das propostas de outras faixas de frequência: de 3,5 GHz, de 2,3 GHz e de 26 GHz, divididas em blocos nacionais e regionais. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é a responsável pelo leilão.

As vencedoras do leilão terão a permissão para operar as faixas nas áreas englobadas pelo bloco, com implementação de tecnologia 5G. As faixas de 700 MHz e 2,3 GHz já são usadas para o 4G, que deve ser melhorado antes da implementação do 5G.

Já as faixas de 3,5 GHz e 26 GHz são consideradas “puras”, ou seja, seriam usadas apenas para o 5G. O 5G é considerado a nova geração da internet, sendo associado a tecnologias como a internet das coisas, aparelhos e veículos autônomos e uso de realidade virtual.

A expectativa do governo é de que o leilão levante até R$ 49,7 bilhões se todos os lotes forem arrematados, com outorga de R$ 10,6 bilhões.

Participantes

Ao todo, a Anatel recebeu 15 propostas ligadas ao leilão. Entre as proponentes, cinco são empresas que já atuam na área de telefonia móvel: Vivo, Claro, Tim, Algar Telecom e Sercomtel.

Confira todas as participantes:

  • Algar Telecom S.A.
  • Brasil Digital Telecomunicações LTDA
  • Brisanet Serviços de Telecomunicações S.A.
  • Claro SA
  • Cloud2U Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos LTDA
  • Consórcio 5G Sul
  • Fly Link LTDA
  • Mega Net Provedor de Internet e Comércio de Informática LTDA
  • Neko Serviços de Comunicações, Entretenimento e Educação LTDA
  • NK 108 Empreendimentos e Participações S.A.
  • Sercomtel Telecomunicações S.A.
  • Telefônica Brasil S.A.
  • TIM S.A.
  • VDF Tecnologia da Informação LTDA
  • Winity II Telecom LTDA

Obrigações

O edital do leilão do 5G, aprovado pela Anatel, prevê algumas responsabilidades para as empresas que saírem ganhadoras do leilão. As contrapartidas foram definidas pelo Ministério das Comunicações.

  • Disponibilização do 5G em todas as capitais do país até julho de 2022;
  • Construção da rede privativa de comunicação para a administração pública federal;
  • Garantia de internet 4G nas rodovias brasileiras;
  • Instalação da rede de fibra óptica, via fluvial, na região amazônica;
  • Financiamento dos custos da migração da TV aberta via satélite da banda C para a banda Ku (novas antenas, receptores e a instalação desses equipamentos para famílias de baixa renda);
  • Garantia de internet móvel de qualidade nas escolas públicas de educação básica

Sobre o edital

A primeira previsão era que o leilão do 5G ocorresse ainda em março de 2020. No entanto, divergências das áreas técnicas do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Anatel adiaram o processo de chegada do 5G no país.

Apesar da aprovação do edital na Corte de Contas em agosto deste ano, a agência reguladora teve que fazer mudanças no texto e, por isso, o certame acabou jogado para novembro.

Entre as alterações feitas, estão a inclusão de compromisso dos vencedores de garantirem internet nas escolas básicas e de instalação de uma rede privativa para o governo.

O texto define que o prazo de outorga, ou seja, direito de exploração das faixas, será de até 20 anos.

Veja também

Governo não deve ‘exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo’, diz Pacheco

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou neste último sábado (27) que o …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!
Pular para a barra de ferramentas