A pré-campanha de Ciro Gomes informou em entrevista ao canal CNN, que estão mantidas as caravanas que ele fará pelo país, mesmo após o desentendimento com um militante bolsonarista, que rendeu socos e xingamentos. “Ciro não vai sair das ruas. Vai continuar enfrentando esse tipo de fascismo”, informou a assessoria de imprensa do pré-candidato à presidência da República, pelo PDT.
Gomes começará uma série de viagens por São Paulo, depois Rio Grande Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Aliados do pedetista afirmam que Ciro tem sido alvo de atos orquestrados por opositores para tirá-lo do sério, e reafirmar a imagem de não ter auto controle.
O episódio na feira de agropecuário, a Agrishow, nesta quinta-feira, seria exemplo disso. Ao chegar ao local, auxiliares de Ciro contam que ele foi bem recebido pelos organizadores e que fazia uma caminhada tranquila quando foi cercado por um grupo de militantes bolsonaristas.
o ouvir gritos de “mito”, Ciro se dirigiu aos manifestantes pró-Bolsonaro e chamou o presidente de “ladrão de rachadinha”. O clima de provocação acabou na troca de insultos e também terminou com o presidenciável dando murros no peito de um militante. Por meio da assessoria, Ciro Gomes informou à CNN que ele revidou a ataques que ouviu contra sua esposa e a população nordestina.
A situação fez com que ciristas lembrassem que, em 2016, o movimento Endireita Brasil fez campanha para pagar R$ 1.000 a quem hostilizasse Ciro Gomes. Na época, o presidente do grupo era Ricardo Salles, que viria a ser ministro de Meio Ambiente de Bolsonaro.
Salles também estava na Agrishow nesta quinta-feira e escreveu em suas redes sociais: “Resumo do Agrishow: Bolsonaro ovacionado, Doria ignorado e Ciro xingado”. A CNN procurou o ex-ministro para que ele comentasse o episódio e aguarda resposta.