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sexta-feira 31 de março de 2023 às 08:22h

Chapada Diamantina, a terra da ‘Uvva’

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O mapa do vinho brasileiro está se expandindo para o Nordeste. Depois de o Vale do São Francisco ter obtido o selo de Indicação de Procedência (IP), um novo terroir desponta em meio à exuberância natural da Chapada Diamantina, no interior da Bahia. Há um ano, conforme Celso Masson, da revista IstoÉ, a Vinícola Uvva abriu as portas na cidade baiana de Mucugê e desde então tem celebrado conquistas no Brasil e no exterior. No primeiro ano de comercialização, dois de seus rótulos — o tinto Cordel e o Microlote Chardonnay, ambos da safra 2019 — obtiveram medalhas de ouro no Brazil Wine Challenge 2022, realizado pela Associação Brasileira de Enologia. Depois foi a vez de jurados do concurso Vinalies 2023, em Bordeaux (França), reconhecerem a qualidade do Cabernet Sauvignon 2019, que obteve medalha de prata. Agora, a Uvva estreia com destaque no Guia Descorchados 2023. Nada menos que oito rótulos da vinícola receberam mais de 90 pontos e o Cabernet Sauvignon 2019 foi eleito o Tinto Revelação do anuário.

Para o CEO da Vinícola Uvva, Fabiano Borré, ter a chancela das premiações coroa o primeiro ano da empresa no mercado e incentiva sua equipe a seguir evoluindo em busca de inovação e qualidade. “Nosso terroir é um grande diferencial, o que nos confere autenticidade”, afirmou. Borré pertence à terceira geração de uma família gaúcha descendente de imigrantes europeus que em 2012 decidiu apostar no plantio de uvas para produção de vinhos finos na Chapada Diamantina. Os vinhedos foram plantados a 1.150 metros acima do nível do mar e ficam protegidos da umidade excessiva pela Serra do Sincorá, que cria um microclima único — além de uma belíssima paisagem. Elaborados pelo experiente enólogo Marcelo Petroli, os vinhos são elegantes, equilibrados e com excelente complexidade aromática. O tinto Diamã, blend que passa 12 meses em barricas de carvalho francês, custa R$ 260.

ENOTURISMO

Com produção anual de 300 mil garrafas, a vinícola nasceu focada no enoturismo e oferece três opções de visitação, a partir de R$ 160. O passeio mais caro (R$ 310) inclui degustação harmonizada de quatro rótulos. A imponente arquitetura da vinícola, cercada de espelhos d’água, é valorizada por detalhes como a exposição permanente do artista plástico Marcos Zacariades, instalada na cave subterrânea, e pelo recém-inaugurado restaurante Arenito, sob comando do chef André Chequer, que já trabalhou na Itália.

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