A Confederação Nacional de Municípios (CNM) parabeniza e destaca que na última sexta-feira (7) durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o secretário-geral da entidade elegeu Anaclaudia Marinheiro Centeno Rossbach, brasileira, como diretora executiva do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) no nível de subsecretário-geral, que comandará o Programa no mandato 2024-2028 e será a brasileira em nível mais elevado no secretariado das Nações Unidas. A data oficial da posse ainda será informada.
A experiência em políticas urbanas e habitação social em países do sul global e sua contribuição para posicionar o Brasil nas conferências globais de desenvolvimento urbano sustentável foram relevantes para a aprovação da candidatura da brasileira ao posto. Por mais de duas décadas, a Ana Cláudia facilitou o intercâmbio de conhecimento e assistência técnica em políticas públicas habitacionais e urbanas, além da troca de experiências entre os governos locais.
A CNM, maior entidade de representação dos municípios na América Latina e Caribe, em apoio à candidatura brasileira, encaminhou ofício, assinado pelo presidente Paulo Ziulkoski ao alto comissariado da ONU, ressaltando a parceria com os governos municipais brasileiros e sua experiência em políticas urbanas. A Confederação ressalta a parceria da futura diretora em seminários técnicos, eventos, bate-papos e fóruns internacionais de política urbana em parceria com a CNM.
MMM
Em apoio ao Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), Anaclaudia auxiliou na tradução do Guia de Replicação – Fortalecimento das cidades de pequeno e médio porte, no âmbito do Projeto Municípios Seguros e Livres de Violência Contra as Mulheres, em 2017. Na ocasião os resultados do Projeto foram apresentados durante o Encontro de Especialistas em Planejamento Multiescalar e Desenvolvimento Territorial.
O Projeto foi uma iniciativa da CNM com o cofinanciamento da União Europeia durante os anos de 2014 a 2016, em dez Municípios localizados no interior do nordeste brasileiro, região com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.