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sábado 5 de novembro de 2022 às 08:06h

Bolsonaristas graúdos se recolhem e base fica perdida após derrota

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Segundo a coluna de Raphael Veleda, do Metrópoles, estaria sendo desafiador para a militância ligada ao presidente Jair Bolsonaro (PL) digerir a derrota nas urnas. Uma semana após o fim da eleição, os bolsonaristas ainda sofrem para encontrar o tom da reação e já veem antigos aliados acenando e piscando para o lado vencedor.

A sensação de assombro é agravada pelo silêncio dos líderes que mobilizaram multidões nos últimos anos. O presidente Bolsonaro, que baseou sua ascensão ao poder federal em ser um fenômeno da comunicação política, deu apenas duas declarações públicas desde 30 de outubro e está recluso. Na mesma situação estão bolsonaristas graúdos, como seus filhos e ministros.

A falta de vozes de liderança deixa perdida até a base mais fiel de Bolsonaro. Seus seguidores mais radicalizados iniciaram uma reação de não aceitação do resultado das urnas ainda no domingo da eleição, fazendo bloqueios de rodovias que se espalharam rapidamente pelo país inteiro nos dias seguintes.

A tática, apesar de ter sido estimulada por algumas lideranças, acabou sendo condenada pelo próprio presidente, que pediu a liberação das vias, apesar de ter dito que as mobilizações em frente a quarteis, que pedem um golpe militar, seriam legítimas.

Mesmo essas mobilizações, porém, vivem uma constante crise de identidade por falta de líderes claros e confusão nas pautas. No início da semana, a ideia era denunciar uma fraude eleitoral que ninguém sabia explicar.

Depois, bolsonaristas nos quartéis (e os que restaram nas rodovias) passaram a pedir uma intervenção militar – depois rebatizada de intervenção federal. A confusão informacional tem levado os participantes nos atos a celebrar notícias evidentemente falsas, como a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e até a questionar a liderança de Bolsonaro.

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