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domingo 14 de agosto de 2022 às 10:04h

Aviões militares chineses atravessam Estreito de Taiwan

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Onze aviões militares chineses atravessaram o Estreito de Taiwan ou chegaram mesmo a entrar na sua zona de defesa aérea, informou neste domingo (14) o Ministério da Defesa de Taipé. Os movimentos das aeronaves foram detectados às 17h, horário local.

Além deles, seis embarcações e 22 aviões das forças armadas chinesas foram detectadas “ao redor da região circundante” da ilha. Os militares de Taiwan estão monitorando a situação e “responderam a estas movimentações destacando caças militares, embarcações navais, e sistemas de mísseis terrestres”.

Foto: AP – Wang Xinchao

As movimentações militares ocorrem num momento em que Pequim mantém as suas atividades militares perto da ilha reivindicada por Xi Jinping. No sábado, treze aviões da força aérea chinesa também cruzarem a linha mediana do Estreito, o que levou Ministério dos Negócios Estrangeiros do país a emitir um comunicado que acusa a China de “intimidação militar e económica não provocada”

Perante os desenvolvimentos da crise em Taiwan, as autoridades chinesas vieram já anunciar que estão a preparar uma viagem do presidente Xi Jinping ao sudeste asiático, onde deverá encontrar-se presencialmente com o presidente norte-americano, Joe Biden. Esta será a primeira viagem do líder chinês ao estrangeiro desde que começou a pandemia.

Foto: Reprodução

Já num comício este sábado no sul de Taiwan, com as eleições de novembro no horizonte, a presidente Tsai Ing-wen disse que a sua população não terá apenas de ter atenção aos candidatos rivais, mas “também à pressão da China”. “Os taiwaneses são muito entusiasmados e amam a liberdade e a democracia, muitos bons amigos internacionais vieram a Taiwan para nos apoiar. Isso é normal e bom, mas a China ameaça e intimida Taiwan”, disse Tsai, que detém o cargo desde 2016. “No entanto, gostaria de garantir a todos que o nosso governo e os militares estão preparados e definitivamente cuidarei de Taiwan”.

A China considera Taiwan uma província rebelde, desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá, em 1949, depois de perderem a guerra civil contra os comunistas.

O governo chinês impôs também sanções a Nancy Pelosi e suspendeu o diálogo com Washington em áreas-chave, como a defesa e mudanças climáticas, em retaliação à visita da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a Taiwan em 3 de agosto. Após a visita de Pelosi, Pequim anunciou manobras militares de uma intensidade inédita em várias décadas ao redor da ilha, que duraram quase uma semana, incluindo o bloqueio do espaço aéreo e marítimo em seis áreas da costa de Taiwan.

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