NA última semana, em entrevista ao site BNews, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) disse que “as portas estão mais do que fechadas” para ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, que negocia fusão com o PSL.
“Não sei se ele conversa com alguém do governo, mas eu não subiria em um palanque com ACM Neto”, afirmou também o filho do presidente da República.
No fim de semana, ACM Neto, em entrevista ao programa Frequência Política, rebateu Eduardo:
“Não estou nem um pouco preocupado com o que pensa, com o que disse ou não disse o filho do presidente. Definitivamente, ele não está no roll das pessoas que influenciam nas minhas decisões e posições políticas.”
Atualmente, o DEM tem dois ministros no governo Bolsonaro: Onyx Lorenzoni (Trabalho e Emprego) e Tereza Cristina (Agricultura), esta já convidada para o PP de Ciro Nogueira. O ex-chefe de gabinete de ACM Neto, deputado licenciado João Roma (Republicanos), está no comando da pasta da Cidadania.
Lideranças do DEM e do PSL dizem que a união das duas siglas terá um projeto presidencial para 2022 e não apoiará a reeleição de Bolsonaro, informa o Antagonista.
Conforme apurou o #Acesse Política, a tentativa do Planalto em impedir a fusão seria porque, a ‘nova’ legenda pretende lançar um nome para disputar à Presidência da Republica.