No ranking em número de seguidores nas redes sociais o deputado Jutahy Júnior (PSDB), candidato ao Senado na chapa de Zé Ronaldo, tem 36 mil, Angelo Coronel (PSD), da chapa de Rui Costa, tem 265 mil e Irmão Lázaro (PSC), que quer a chapa de Ronaldo, mas pode fazer carreira solo, tem seis milhões como artista, mas apenas 26 mil como deputado.
Isso mostra que o Lázaro artista é uma coisa e o político outra. Mas o deputado Jutahy Júnior vislumbra uma terceira via, para justificar o veto a Lázaro: é evangélico, tem linha de corte.
Jutahy evoca tais condições para justificar o seu argumento de que Lázaro somaria muito mais para Zé Ronaldo como vice. E na disputa do Senado, avalia ele, nem tanto.
Jutahy diz que integra um conjunto de forças políticas, que compulsoriamente transferiria apoio (leia-se votos) para Lázaro, mas a recíproca é duvidosa.
Ou seja, como o estofo de Lázaro não é político, e sim produto do trabalho como artista e o trânsito entre os evangélicos, não tem como retribuir, nem que queira.
Jutahy, ressalte-se, é convencido de que tem chances reais de conquistar uma cadeira de senador. Acha que dá para ganhar de Coronel.
E Coronel, o que acha?
‘Que Deus ajude a todos e não se esqueça de mim. A história está repleta de candidatos que começaram na frente e acabaram atrás’ disse o presidente da AL-BA.
Por Levi Vasconcelos