“(Os procuradores da Lava-Jato) Quebraram a Odebrecht, quebraram a OAS com os acordos de leniência que foram feitos”, diz Costa.
No país da memória curta, o senador parece ter esquecido que o que quebrou as empreiteiras foi a decisão de roubar os cofres públicos e abastecer os bolsos e as campanhas de petistas.
A OAS e a Odebrecht, como a Lava-Jato descobriu, gastaram mundos e fundos com palestras de Lula, uma forma de mascarar a propina pelos contratos superfaturados da Petrobras e os financiamentos bilionários do BNDES.
A Odebrecht e a OAS mantinham uma conta corrente clandestina de propina para bancar mimos a Lula como sítio, apartamento, mesada a amigos, viagens caras, terreno para instituto, além de patrocínio para os filhos e sobrinhos do petista.
Apenas um gerente da Petrobras, braço-direito de Renato Duque na Diretoria de Serviços, desviou 1 bilhão de reais para o próprio bolso. Na diretoria de Duque, é bom lembrar, o PT levou muito mais para as campanhas de Lula e Dilma Rousseff.
“Precisamos tratar a Lava-Jato como qualquer operação, com os mesmos princípios e valores”, respondeu Aras a Costa.