A educadora, líder religiosa e ativista do movimento negro Makota Valdina morreu aos 75 anos, na madrugada desta terça-feira (19), em Salvador.
Familiares informaram a imprensa que ela estava hospitalizada há um mês, no Hospital Teresa de Lisieux, após sentir dores causadas por pedras no rim. Ainda segundo a publicação, já no hospital, os médicos encontraram um abcesso no fígado, e, no domingo (17), Makota Valdina teve uma parada cardiorrespiratória, entrou em coma e veio a óbito. O sepultamento será realizado no Cemitério Jardim da Saudade, nesta terça-feira (19), às 15h30.
Makota Valdina nasceu em 15 de outubro de 1943 no bairro do Engenho Velho da Federação, onde permaneceu por toda vida. Da adolescência à fase adulta, ela desenvolveu atividades assistenciais, sobretudo voltadas para a alfabetização de adultos. Reconhecida pela atuação contra a intolerância religiosa, somente em 1975 ela foi iniciada no Candomblé, sendo confirmada para o cargo de Makota – assessora de Mãe-de-Santo, no Terreiro Tanuri Junsara.
Professora aposentada da rede pública municipal de Salvador, ela integrou o Conselho Estadual de Cultura da Bahia.