A Justiça Federal do Rio de Janeiro iniciou na última semana conforme a coluna de Lauro Jardim, no O Globo, uma investigação que envolve só gente grande. Foi aberto, a pedido da PGR, o inquérito relativo a um anexo da delação premiada de Eike Batista que envolve seis bancos: J.P. Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit Suisse.
O ex-bilionário relatou operações irregulares com esses bancos no valor total de cerca de US$ 1 bilhão. Por meio de uma operação financeira conhecida no mercado por P-notes, Eike comprava e vendia no exterior ações do seu grupo sem se identificar.
Assim, podia fraudar e manipular o mercado, utilizar-se de informações privilegiadas.
A propósito, Eike quis incluir alguns familiares como beneficiários do seu acordo de delação premiada. Num despacho assinado no mês passado pela ministra Rosa Weber, a pretensão de Eike foi vetada.