Depois de acabar com os modelos das forças-tarefas da Lava-Jato nos estados, a Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu de acordo com a colunista Bela Megale, rebatizar o grupo responsável por atuar nas investigações da operação que envolvem autoridades com foro privilegiado. Agora, ele se chama “Grupo de Trabalho para Operações Criminais no Supremo Tribunal Federal”.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, já tinha extinto conforme a coluna as forças-tarefas que atuavam nas unidades estaduais do Ministério Público Federal no âmbito da Lava-Jato. Elas passaram a integrar os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, os chamados Gaeco.
Desde que assumiu seu mandato como PGR, Aras trabalhou abertamente para enterrar a marca Lava-Jato. A marca é legado do ex-juiz Sergio Moro, hoje inimigo do presidente Bolsonaro. As forças-tarefas da operação, descritas por Aras como “caixa de segredos” e “modelo passível de correções”, foram seus alvos prioritários.