A Comissão do Meio Ambiente da Câmara, presidida por Carla Zambelli (PSL/SP), aprovou o relatório do deputado Paulo Bengtson (PTB/PA) que votou pela aprovação do projeto de lei que transforma a vaquejada em esporte. O projeto tramita desde 2011 na Casa.
Em seu relatório, Bengtson chegou a fazer um paralelo segundo a coluna de Lauro Jardim, entre a vaquejada e o hipismo:
— A vaquejada, o rodeio, e as variações locais de esportes equestres não gozam da mesma reputação do hipismo, esporte olímpico cercado de garbo e elegância. No entanto, não são expressões menores de atividades esportivas, e vem da mesma ligação entre o homem e o cavalo. Essa ligação, no caso, não vem das modalidades equestres requintadas (e caras) como o salto, o turfe ou o adestramento. Vem da lida campeira, do trabalho na fazenda e o uso que sempre se fez do cavalo como um animal de trabalho.
A votação foi de 11 a 7 pela aprovação. O projeto segue agora para a Comissão de Esportes e para a CCJ.
Em 2017, o Congresso aprovou a PEC da Vaquejada tornando legal a prática, que tem as entidades de defensores dos direitos dos animais como sua grande adversária.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) é ex-campeão de vaquejadas e amante do esporte. Antes de ser político, ele correu o Nordeste em competições. O #Acesse Política publicou recentemente uma matéria que poe ser lida aqui.