A Agência Nacional de Telecomunicações abriu consulta pública para coletar sugestões sobre as regras para a chamada Internet das Coisas.
O nome vem sendo empregado para designar infraestruturas de ambientes online com crescente conectividade entre dispositivos, que vão muito além de computadores e celulares. Cidadãos podem enviar suas contribuições até o dia 12 de outubro por meio do site da Anatel.
Na Internet das Coisas (IoT, da sigla em inglês para Internet of Things), novas aplicações permitem o uso coordenado e inteligente de equipamentos para controlar diversas atividades, do monitoramento com câmeras e sensores até a gestão de espaços e de processos produtivos. As regras para este ambiente tratam tanto da conexão como da coleta e processamento inteligente de dados.
O ecossistema da IoT envolve diferentes agentes e processos, como módulos inteligentes (processadores, memórias), objetos inteligentes (eletrodomésticos, carros, equipamentos de automação em fábricas), serviços de conectividade (prestação do acesso à Internet ou redes privadas que conectam esses dispositivos), habilitadores (sistemas de controle, coleta e processamento dos dados e comandos envolvendo os objetos), integradores (sistemas que combinam aplicações, processos e dispositivos) e provedores dos serviços de IoT.
Um exemplo é o uso de sensores em tratores que medem a situação do solo e enviam dados para sistemas responsáveis por processar essas informações e fazer sugestões das melhores áreas ou momentos para o plantio. Outro exemplo é a adoção de dispositivos em casa, como termômetros, reguladores de consumo de energia ou gestores de eletrodomésticos, que permitem ao morador da residência controlar esses dispositivos à distância