domingo 19 de maio de 2024
Foto: Reprodução/Twitter
Home / DESTAQUE / Prefeitos esperam ajuste no plano de socorro na Câmara, com votação até terça
domingo 3 de maio de 2020 às 18:03h

Prefeitos esperam ajuste no plano de socorro na Câmara, com votação até terça

DESTAQUE, NOTÍCIAS


O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, afirmou, em entrevista à Globonews neste domingo (3, que os municípios estão contestando a distribuição da transferência direta de R$ 50 bilhões do governo federal para Estados e municípios, conforme o texto aprovado no Senado. A divisão desse montante, que vai ser repassado para compensar as perdas com ICMS e ISS e pode ser usado livremente, no último momento foi modificada de 50% para 60% para Estados e 40% para municípios.

Aroldi disse que o CNM já conversou com alguns deputados e que vai tentar falar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para conseguir algum ajuste no texto. Como houve modificações no Senado, o projeta volta para a Câmara.

“Espero que a gente possa chegar a um acordo o mais rápido possível para que esses recursos possam chegar aos Estados e municípios brasileiros na primeira quinzena de maio. Tenho expectativa que a gente possa continuar conversando hoje e amanhã e que o presidente Rodrigo Maia faça esse esforço também para que a gente possa ter os ajustes necessários construídos e votados até terça-feira.”

O presidente do CNM argumentou que as projeções de arrecadação até o fim do ano, considerando o IPVA e o IPTU também, além do ICMS e do ISS, apontam para uma perda de R$ 137 bilhões, sendo que 46% desse montante seria referente a municípios. Por isso, defende, a distribuição do repasse de R$ 50 bilhões do governo federal deveria ser equânime.

Além disso, Aroldi disse que os Estados serão mais beneficiados com a suspensão do pagamento das dívidas com a União, já que a fatura dos Estados é de R$ 48 bilhões, enquanto a dos municípios é de R$ 12 bilhões. “Compreendo a dificuldade que os Estados estão vivendo nesse momento, mas não são diferentes as situações dos municípios.”

Aroldi também argumentou que outro ajuste necessário no texto que saiu do Senado é sobre a dívida previdenciária dos municípios, em que a redação não está adequada, segundo ele.

Veja também

Ultimato eleva pressão sobre Netanyahu por plano para Gaza

Ministro do gabinete de guerra de Israel ameaça renunciar se premiê não apresentar um plano …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!
Pular para a barra de ferramentas