O presidente Jair Bolsonaro fez há dias o terceiro telefonema, em dois meses, para o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman Al Saud. O chanceler Ernesto Araújo é presença certa nessas ligações – em especial para a tradução no inglês, a língua da reunião.
O que se diz no Palácio, entre gabinetes, é que o xeique quer garantias para que invista pesado nos leilões de extração de petróleo. Como notório, já revelado pela coluna Esplanada em 2014 – e recentemente lembrado – o amigo de Al Saud, o herdeiro dos Emirados Árabes, perdeu quase US$ 1 bilhão em ações compradas da Petrobras na Bolsa de NY, com a derrocada das mesmas na Lava Jato.