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A dificuldade de obtenção de fertilizantes, dos quais o Brasil é dependente, ampliou a importância dos chamados “remineralizadores do solo”, como os produzidos pela Vulcano na Bahia.
Em contexto de restrições comerciais à Rússia, um dos maiores fornecedores de fertilizantes para o país, o vulcano é capaz de contribuir para a melhoria da fertilidade do campo, tornando-se o primeiro das regiões Norte e Nordeste do Brasil a ter seu registro aceito no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
As rochas “silicáticas basálticas”, como são chamadas no jargão da mineração, são extraídas de mina próxima ao terminal portuário de Cotegipe, em Salvador, projetando apoio importante para a continuidade dos plantios recordes de soja e algodão no Oeste baiano.
– Acreditamos que através da revitalização dos solos, com técnicas de manejo sustentável e de baixo impacto ambiental, eles se tornarão mais férteis e mais produtivos, ajudando a aumentar a produção de alimentos mais saudáveis”, afirma o sócio-fundador da Vulcano, empresa de mesmo nome do produto extraído, Vitor Almeida, na coluna Tempo Presente, no A Tarde.
Dependência inadmissível – Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, o incentivo à pesquisa de soluções capazes de reduzir a dependência dos fertilizantes estrangeiros são sempre bem vindos.
– Essa dependência brasileira é inadmissível e insustentável e precisamos reverter essa situação investindo políticas públicas eficientes, em pesquisa, em tecnologia e aproveitando de forma sustentável a nossa diversidade mineral”, disse Antonio Carlos Tramm.
