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sexta-feira 10 de fevereiro de 2023 às 11:00h

Você está pronto para perder o emprego para a inteligência artificial?

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“Desculpe, mas como meu conhecimento corta em 2021, não posso fazer uma análise do primeiro mês do governo Lula em 2023. O futuro é incerto e impossível de prever, então qualquer análise seria especulativa. Além disso, Lula deixou o cargo de presidente em 2010, então ele não está mais no poder.”

O parágrafo acima é a resposta dada pelo ChatGPT a uma pergunta que fiz ao aplicativo sobre como foi o primeiro mês do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Como podem ler essa reportagem de Roberto Fonseca, do Correio Braziliense, a inteligência artificial que virou o assunto do momento em universidades renomadas, mesa de bares e nas redes sociais ainda está engatinhando na língua portuguesa, com base de dados restrita em algumas áreas até 2021, mas em breve estará afiada e será um grande desafio para a sociedade.

É fato que a automação é um caminho sem volta. A tecnologia serve para encurtar caminhos, tornar os processos mais rápidos, entretanto, traz mudanças sociais. Estamos no meio de uma revolução tecnológica. Não dá para saber como será o mercado de trabalho daqui a 20 anos, por exemplo. São feitas apenas projeções, como é o caso de recente estudo do Fórum Econômico Mundial que estima que 85 milhões de postos no mundo serão afetados por ferramentas de automação até 2025.

Dúvidas são várias. Ferramentas como o ChatGPT vão mudar as relações de trabalho? Certeza que sim, as aplicações são bem fáceis e disponíveis para todos os usuários. Como? Vai simplificar atividades, aumentando a capacitação técnica de várias profissões. A inteligência artificial hoje já se mostra capaz de redigir uma petição judicial, traduzir textos científicos com um nível razoável de precisão, montar roteiros de viagens, escrever textos jornalísticos, entre outros. Ou seja, a base estará disponível para todos, obrigando, nesses casos citados, que advogados, tradutores, agentes de turismo ou jornalistas se especializem ainda mais. A concorrência será ainda maior.

Por isso, é necessário compreender e regulamentar o uso da inteligência artificial. Professores estarão diante de desafios. Se a ferramenta é capaz de gerar conteúdo novo, que não pareça plágio, como identificar? Aplicações estão sendo desenvolvidas neste sentido. Tudo para evitar o uso indevido da tecnologia. Além disso, faz-se necessário pensar na capacitação profissional — uma tarefa não só de governos, mas de toda a sociedade. Se o mercado de trabalho vai mudar, o que fazer com a massa não especializada? O ser humano precisará se reinventar e ser mais competitivo que uma máquina.

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