Militantes do MBL (Movimento Brasil Livre) e do PCO (Partido da Causa Operária) entraram em confronto ao realizarem atos públicos simultâneos em frente ao Consulado da Rússia no Rio de Janeiro, na manhã de hoje (1). Ao menos três membros do PCO foram detidos.
O PCO —partido de esquerda radical— realiza uma série de manifestações de apoio à Rússia em capitais brasileiras. Já o MBL —-grupo de direita— protestava contra a invasão russa à Ucrânia.
Militantes do MBL (Movimento Brasil Livre) e do PCO (Partido da Causa Operária) entraram em confronto ao realizarem atos públicos simultâneos em frente ao Consulado da Rússia no Rio de Janeiro, na manhã de hoje (1). Ao menos três membros do PCO foram detidos.
O PCO —partido de esquerda radical— realiza uma série de manifestações de apoio à Rússia em capitais brasileiras. Já o MBL —-grupo de direita— protestava contra a invasão russa à Ucrânia.
Assista ao vídeo abaixo:
De acordo com um vídeo publicado pelo MBL, membros do grupo fizeram provocações ao PCO usando um sistema de som. Em dado momento, ao menos três integrantes do PCO agridem os rivais com golpes de mastros das bandeiras que carregavam.
O MBL Rio de Janeiro estava fazendo um ato na frente do Consulado da Rússia, mas apareceu uns marginais do PCO para DEFENDER a Rússia. Um vagabundo do PCO ainda agrediu membros do MBL e foi preso.https://t.co/YyhJoYdDrU@mblriodejaneiro pic.twitter.com/dqvdqibLeb
— MBL – Movimento Brasil Livre (@MBLivre) March 1, 2022
Não é possível saber pelas imagens se os integrantes do MBL posteriormente revidaram às agressões.
Durante uma transmissão ao vivo dos atos, o Diário da Causa Operária —veículo oficial do PCO— mostrou imagens de três homens sendo detidos pela Polícia Militar. Segundo uma nota publicada pelo partido, os três manifestantes detidos se chamam Heinrick, Luan, Vinicius e Caetano. Uma foto divulgada pelo PCO é possível identificar ao menos dois dos homens que cometeram as agressões.
O partido convocou seus militantes a se reunirem na frente da 14ª DP (Leblon), para onde os três foram levados.
O UOL procurou a Polícia Civil para ter um posicionamento sobre a detenção dos envolvidos na briga, mas não teve resposta até o momento.
Líderes do MBL viajam para a Ucrânia
Renan Santos, coordenador nacional do MBL, e o deputado estadual por Arthur Do Val (Patriota-SP), pré-candidato ao governo de São Paulo, afirmam estarem na Europa a caminho da Ucrânia.
O MBL vem criticando o posicionamento de neutralidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem rompeu no início do governo, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No Twitter, Renan diz estar na fornteira da Eslováquia com a Ucrânia. Já Do Val, que também está no país europeu, diz que os dois ainda não têm certeza se irão entrar em território ucraniano. “Estudaremos a possibilidade de cruzarmos a fronteira depois”, afirma o parlamentar.
Primeiro dia na Eslováquia
Conhecemos um grupo que de maneira voluntária recebe doações, organiza os itens e entrega a refugiados aqui e na própria Ucrânia
Faremos live com eles entre as 10 / 12 horário do BR
Estudaremos a possibilidade de cruzarmos a fronteira depois.
— Arthur do Val – Mamaefalei (@arthurmoledoval) March 1, 2022
A viagem dos líderes do MBL para a área do conflito foi criticada nas redes sociais. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, acusou os dois de fazerem uso político da guerra.
“Deve estar achando que lá é palco de manifestação, igual a Avenida Paulista. Depois arruma problema e vai sobrar pro Bolsonaro resolver”, escreveu o senador no Twitter.
Deve estar achando que lá é palco de manifestação, igual a Avenida Paulista. Depois arruma problema e vai sobrar pro Bolsonaro resolver. https://t.co/bvaqFaehD0
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) February 28, 2022