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segunda-feira 23 de setembro de 2019 às 10:28h

Vídeo: Gabriel Monteiro do MBL é agredido em discussão sobre morte de Ágatha

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Enquanto centenas de pessoas seguiam em comitiva em direção ao cemitério onde a menina Ághata Vitória Sales Felix, de oito anos, foi enterrada, em Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro, um policial militar era agredido verbalmente por Felipe Gomes, organizador do Marcha das Favelas. O integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Monteiro desferiu em sua defesa um soco contra o jovem durante uma discussão neste último domingo (22).

Segundo a revista Veja, Monteiro afirmou, pelas redes sociais, que usou a “legítima defesa” contra “um elemento que me xingava e agredia”. Ainda, ele cita que tentava fugir de um “aglomerado de pessoas”. Um vídeo do momento da agressão foi publicado pelo próprio policial e mostra os dois discutindo sobre a violência no Rio de Janeiro. Quando Monteiro compara o número de mortes no estado neste ano com apreensões de fuzis, o jovem se altera e levanta a voz para o PM — em resposta, ele desfere um soco contra a face de Felipe, entra em um carro e foge.

Gabriel Monteiro, de 24 anos, além de policial militar e integrante do MBL, também é youtuber e soma mais de um milhão de seguidores na internet. Nas redes sociais, o ativista compartilha fotos de operações policiais, portando armas, e mostra o seu dia-a-dia. Entre as publicações, estão imagens de Monteiro “prendendo os nóias”, como ele indica, e também fotos com fãs e crianças.

Em agosto deste ano, Monteiro foi quase expulso da Polícia Militar por “desobediência hierárquica”. Ele foi denunciado por um coronel da corporação e afastado das ruas. O youtuber chegou até a perder o seu porte de armas. O secretário da PM do Rio de Janeiro general Rogério Figueiredo anulou a condenação. Hoje, Monteiro atua à disposição do deputado estadual Filippe Poubel (DEM).

O policial se coloca a favor da política armamentista vigente na gestão do governador Wilson Witzel (PSC). “Antes vagabundos mortos do que nossos heróis feridos”, afirma Monteiro.

Para Monteiro, a morte da Ágatha é de responsabilidade do Comando Vermelho, traficantes, usuários de drogas, defensores de bandidos, policiais corruptos e da mídia. A criança foi atingida quando estava com o avô em uma kombi na favela Fazendinha, no Complexo do Alemão, onde a família mora. Segundo testemunhas, ela estava sentada no veículo quando policiais militares atiraram em uma moto e atingiram o veículo, baleando a criança. Ela chegou a ser levada para a UPA do Alemão e transferida para hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu aos ferimentos.

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