Por meio de nota encaminhada à imprensa, a Via Bahia, concessionária responsável pela BR-324, evitou rebater as declarações do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que disse que a empresa de pedágio arrecadou “90% dos recursos previstos no plano de negócio” e “execução de apenas 30% das obras” acordadas.
A empresa culpou o “impasse protagonizado pelo Poder Público”, que culminou em “diversas ações judiciais e a instalação de um tribunal arbitral”, pela não realização de “investimentos que podem chegar a R$ 7 bilhões”.
Segundo o ministro, a concessionária deixou de executar 441 km de duplicação e não realizou mais de 750 milhões de reais de investimentos. A situação está na Justiça. “A gente já está sendo bem sucedido nas primeiras ações”, afirmou Freitas.
Em nota, a ViaBahia alegou que o contrato não foi reajustado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o que deixou pendente um reajuste de mais de R$ 3 bilhões. A empresa afirmou ainda que fará “uma tentativa para solucionar o impasse com a ANTT para a revisão quinquenal do contrato de concessão de 680 quilômetros das rodovias sob nossa administração na Bahia” nas próximas semanas.