O pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores e pessoas de baixa renda, segundo a vereadora Ireuda Silva (Republicanos), deve ser feito de forma descentralizada, através de bancos públicos e privados de todo o país. A medida visa acabar com as inúmeras filas e aglomerações nas agências da Caixa Econômica, o que pode agravar e intensificar a disseminação do coronavírus.
Diante da pandemia existente, ela considera necessário que as grandes filas sejam evitadas para reduzir os risco de contaminação da população. E observa que muitas pessoas estão dormindo em frente às agências da Caixa: “O pagamento do auxílio emergencial pelo governo federal deve ser descentralizado através de todas as instituições bancárias”, diz um trecho do projeto de indicação dirigido ao presidente Jair Bolsonaro, protocolado na Câmara Municipal.
Conforme pesquisa do Plano CDE, divulgada na quarta-feira (6), 51% daqueles que pertencem às classes D e E perderam metade da renda ou mais por conta da pandemia, o que mostra a importância do auxílio emergencial.
“Por outro lado, é necessária uma atenção redobrada sobre a parcela mais pobre da população, contribuindo para que ela se exponha o mínimo possível ao vírus. Caso contrário, e considerando que os mais pobres são também mais vulneráveis e com menos condições de se prevenir e se tratar, o número de contaminados poderá explodir. Portanto, o esforço para evitar o caos no país é urgente”, pontua Ireuda.
Outros projetos
Ireuda também sugeriu ao prefeito ACM Neto, por meio de um projeto de indicação, que servidores que eventualmente contraiam
o coronavírus e sejam afastados de suas funções recebam integralmente suas respectivas remunerações, sem prejuízo das gratificações.
Outra matéria prevê a concessão de gratificações especiais aos guardas municipais que estão auxiliando no combate à pandemia.
Ireuda também sugeriu ao governador Rui Costa e ao presidente Jair Bolsonaro, por meio de projetos de indicação, a criação de canais de atendimento telefônico, online e por aplicativo, que amparem as vítimas de violência doméstica. A ideia é oferecer auxílio psicológico e jurídico e orientação sobre as ações possíveis. A medida tem em vista o crescimento do índice de agressões contra mulheres durante a quarentena.