A vereadora Marcelle Moraes (PV) pediu à Justiça Eleitoral para deixar a legenda, mas não obteve resposta positiva. Na decisão, o relator do caso, juiz Freddy Carvalho Pitta Lima disse não ter encontrado provas nos autos de que a edil soteropolitana é perseguida por membros do partido.
“Insta ressaltar que os documentos juntados à petição inicial não demonstram a discriminação da vereadora pelo seu gênero ou por qualquer outro motivo, inclusive o áudio do vereador Sabá apenas evidencia que o PV, em sua maioria, resolveu trocar a vice-liderança partidária, sem usar deste direito como um artifício para discriminar a vereadora ou afastá-la do processo eleitoral”, diz.
Marcelle entrou em rota de colisão com a legenda após ser retirada da vice-liderança do partido na Câmara Municipal de Salvador. Presidente estadual da sigla, Ivanilson Gomes garantiu que o partido não ingressará na Justiça para pedir o mandato da vereador, caso ela saia da legenda.
Por Alexandre Galvão