O vereador Edvaldo Brito (PSD) cobrou na tribuna do Plenário Cosme de Farias, a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. O projeto tem previsão de ser votado na próxima semana. No seu pronunciamento na quarta-feira (22), o parlamentar lembrou que a sua luta pela igualdade vem de décadas.
“Foi um decreto de minha autoria, quando secretário de Justiça do Estado, que assinado pelo governador Roberto Santos, isentou os terreiros de candomblé da necessidade de autorização policial para bater os tambores”, pontuou Brito.
O vereador cobrou protagonismo da Casa, assinalando também que o Rio de Janeiro saiu na frente tornando bem imaterial o idioma iorubá. “E a capital baiana, uma cidade predominantemente negra, ficou para trás”, assinalou Antônio Brito.
“Esta Casa, se não votar esse Estatuto, ofende a Constituição Federal, que manda que o negro tenha um tratamento diferenciado legitimado pelo artigo terceiro, e a Constituição Estadual determina que o Estado, apesar de laico, não deixe de proteger esses negros sofridos, como eu, que tive de viver na cozinha dos outros. Eu não entendo porque essa resistência a tramitação se alonga há 13 anos”, destacou o vereador.