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domingo 23 de dezembro de 2018 às 17:03h

Veja quantos senadores compõem a base de Bolsonaro

DESTAQUE, POLÍTICA


Com apenas quatro senadores a partir de fevereiro (nenhum atualmente) e uma base menor no Senado, o PSL tem dificuldades ainda maiores para encontrar um nome capaz de enfrentar Renan. Sobram pretendentes, como Tasso Jereissati (PSDB-CE), Alvaro Dias (Podemos-PR), Espiridião Amin (PP-SC) e a atual líder do MDB no Senado, Simone Tebet (MS). Mas o preferido de Onyx seria Davi Alcolumbre (DEM-AP), nome considerado por parlamentares mais experientes como sem estofo político para ocupar o cargo.

Por isso, a primeira prova de fogo para Jair Bolsonaro no Congresso será a eleição dos novos presidentes do Senado e da Câmara, em 1º de fevereiro. A vitória de aliados é fundamental para as pretensões do presidente eleito de levar adiante sua pauta legislativa, mas são os nomes apoiados pelos partidos de esquerda os mais bem colocados na disputa, nestas semanais finais de 2018: o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o senador reeleito Renan Calheiros (MDB-AL), que tem chance de presidir o Senado pela quarta vez.

Segundo o Congresso em Foco, a situação é mais complicada no Senado, onde o governo soma 33 votos, ante 25 da oposição, 12 independentes e 11 indefinidos, conforme nossa estimativa. Faltam oito senadores para chegar à maioria simples, que permite aprovar projetos de lei ordinários. Tido como possível candidato a líder do governo no Senado, o deputado federal Major Olímpio (PSL-SP) reconhece que a tarefa não será fácil. Ele prevê que pelo menos no início as negociações na Casa serão feitas votação a votação, algo obviamente desgastante e sujeito a riscos, sobretudo em um Parlamento fragmentado como o brasileiro.

BASE GOVERNISTA NO SENADO
Partido Eleitos Governo Oposição Independentes Indefinidos
MDB 12 3 2 3 4
PSDB 8 2 2 2 2
PSD 7 2 2 1 2
DEM 6 6
PT 6 6
PP 6 6
Rede 5 4 1
Podemos 5 2 1 2
PDT 4 4
PSL 4 4
PTB 3 3
PPS 2 1 1
PSB 2 2
PHS 2 2
PR 2 1 1
PRB 1 1
Pros 1 1
PRP 1 1
PSC 1 1
PTC 1 1
SD 1 1
Sem partido 1 1
Total 81 33 25 12 11

Bolsonaro já deixou claro que não apoiará Renan, cabo eleitoral de Haddad em 2018 e visto com desconfiança por suas ligações com adversários do novo governo e pelas graves acusações criminais a que responde. Mas revela timidez nas articulações para encontrar um nome para derrotá-lo.

Maia enfrenta a resistência de Onyx e da bancada do PSL, embora seja eventualmente brindado com gestos de simpatia da parte do presidente eleito.

E encorpa a sua candidatura aproveitando-se da indefinição dos bolsonaris- tas. A maior parte deles não aceita o nome de Rodrigo Maia, mas se divide entre muitos nomes, dos quais dois pintam com maiores possibilidades de se tornarem competitivos, Fábio Ramalho (MDB-MG) e João Campos (PRB-GO). Numerosos almoços e jantares sociais, além de conversas sobre possíveis composições para a presidência de comissões e outros cargos da Mesa Diretora, fazem parte das táticas de que Maia tem lançado mão para avançar.

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