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Valdemar Costa Neto Foto: Reprodução/Twitter
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quinta-feira 13 de junho de 2024 às 18:00h

Valdemar Costa Neto diz que PL deve apoiar Alcolumbre para presidência do Senado em 2025

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Presidente do PL, segunda maior bancada do Senado, Valdemar Costa Neto afirmou que o partido deve apoiar o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para suceder o atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando da Casa, em 2025. Após participar de solenidade no Senado, Valdemar voltou a afirmar que o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, atualmente no Republicanos, se filiará ao PL em julho.

“Olha, a tendência é apoiar, a tendência é apoiar [Alcolumbre]. O homem tem trabalhado, trabalhou bem no passado e vai colher isso agora”, respondeu Valdemar a jornalistas.

O dirigente esteve no Senado para a posse da suplente Rosana Martinelli, que ficará no cargo por 120 dias no lugar de Wellington Fagundes (PL-MT), que está de licença médica. Martinelli é investigada por suposta participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Na última eleição, o PL optou por lançar Rogério Marinho (RN) para disputar contra Pacheco. Com a derrota, a bancada ficou sem espaço na Mesa Diretora e nas principais comissões.

O resultado do último pleito no Senado é o que deixa Costa Neto resistente a lançar candidato próprio na Câmara dos Deputados, onde o PL tem a maior bancada.

“Tem que ver o que vai fazer. Tem gente do nosso pessoal que é de extrema-direita, que é mais radical e quer lançar candidato. Aí nós precisamos tomar cuidado porque senão pode acontecer o que aconteceu no Senado com a gente. Ficou fora da mesa e fora das comissões. Nós temos direito a as melhores condições”, afirmou.

“Hoje nós temos a CCJ, temos educação, tivemos o orçamento e vamos ter de novo ano que vem”, acrescentou.

Tarcísio no PL

Sobre a filiação de Tarcísio de Freitas, Valdemar repetiu que o governador de São Paulo deve se filiar à legenda comandada por ele no próximo mês. Segundo o dirigente, Tarcísio comunicou a decisão a ele e ao líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), durante um jantar há cerca de 90 dias.

“O Tarcísio marcou um jantar comigo e com o nosso líder Rogério Marinho e me comunicou: ‘eu venho para o PL’. Ele me comunicou, eu não perguntei nada”, afirmou Valdemar.

A ida de Tarcísio para o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro estaria condicionada à conclusão do processo de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). “Ele quer ficar livre da Sabesp e acho que depois ele já viria. Deve ser lá para julho”, declarou Valdemar.

Em público, quando questionado, o governador evita precisar a data de saída do Republicanos. Tarcísio é considerado uma das apostas do PL para disputar a Presidência da República em 2026, já que Bolsonaro está inelegível.

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