O presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou os eventos políticos da última quinta-feira (31) do Palácio do Planalto, entre uma agenda e outra, analisando e segundo Nonato Viegas, do Bastidor, o presidente estava também rindo de seus adversários.
Antes mesmo do desfecho, ele fez um exercício de futurologia ao dizer que João Doria não deixaria de concorrer ao Palácio do Planalto e que não passava de “cena” a ameaça do ex-governador de São Paulo de abandonar o pleito. Acertou.
Sobre Moro, a avaliação do presidente é de que vai herdar os votos que iriam para o seu ex-ministro da Justiça e que isso consolidaria um segundo turno entre ele e Lula. Bolsonaro lembrou também que lá trás ele dizia que o ex-juiz não concorreria para presidente.
Sua teoria, como informou o Bastidor à época, era de que Moro vai disputar uma vaga para Senado em apoio a outra chapa presidencial e insistir numa indicação para o Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro riu do ex-aliado. “Moro entrou para a política achando que seria ministro do STF e terminará como um deputado de baixo clero”, zombou a auxiliares e ministros ao saber que ACM Neto, do União Brasil, quer que o ex-juiz concorra para a Câmara dos Deputados.