A poucos dias do prazo final para a definição das candidaturas presidenciais, quase ninguém escolheu seu vice. Aqui vai um guia mostrando em que pé estão as negociações com as principais candidaturas.
Jair Bolsonaro (PSL) – Já tentou atrair, sem sucesso, o senador Magno Malta e o general Augusto Heleno. Caminha para levar o terceiro não, agora de Janaína Paschoal.
PT – Não tem ainda candidato oficialmente.
Marina Silva (Rede) – Sem fechar alianças, pode apostar em solução interna, como indicar o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira.
Ciro Gomes (PDT) – Tentou, sem sucesso, alguém do Centrão. Agora, reserva a vaga para o PSB, em troca de apoio a sua candidatura.
Geraldo Alckmin (PSDB) – Fechou aliança com o Centrão e queria indicar Josué Gomes, mas o empresário ficou distante. Pode escolher um político do DEM.
Álvaro Dias (Podemos) – Tenta fechar aliança com um arco de partidos pequenos, apelidado de Centrinho. Seu vice pode sair do grupo.
Henrique Meirelles (MDB) – Ainda tenta uma derradeira aliança. Seu sonho de consumo é ter um vice ligado ao eleitorado evangélico.
João Amoêdo (Novo) – Um dos raros a definir vice. Será o cientista político Cristian Lohbauer.
Guilherme Boulos (Psol) – Também tem vice. Será Sônia Guajajara.
Manuela D’Ávila (PCdoB) – Sem vice, a pré-candidato periga virar ela mesmo vice do candidato que o PT decidir lançar.
Paulo Rabello de Castro (PSC) – Não tem vice, mas disse que gostaria que fosse uma mulher.
Por M.M.