quinta-feira 30 de janeiro de 2025
Agam Berger acena antes de ser libertada por integrantes do Hamas, em Jabalia — Foto: Omar AL-QATTAA / AFP
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quinta-feira 30 de janeiro de 2025 às 07:55h

Última militar sequestrada pelo Hamas perto de Gaza é libertada após 15 meses

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O governo israelense confirmou, nesta quinta-feira, que a soldado de 20 anos Agam Berger, sequestrada há mais de 15 meses de uma base militar perto de Gaza, foi libertada pelo Hamas. Ela é a última das sete militares mulheres raptadas em Nahal Oz pelos terroristas, em 7 de outubro de 2023, a sair do cativeiro.

Em comunicado, o Exército israelense detalhou que Agam Berger foi libertada por volta de 9h (horário local) e “está atualmente sendo acompanhada pelas forças especiais das IDF e pelas forças da ISA em seu retorno ao território israelense, onde passará por uma avaliação médica inicial”.

Imagens da libertação de Agam foram publicadas nas redes sociais.

Agam Berger deve se juntar às outras quatro vigias — Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag — que foram libertadas no sábado no departamento de devolução de reféns no Hospital Beilinson, perto de Tel Aviv, de acordo com autoridades do hospital. Outra militar, identificada como Ori Megidish, foi resgatada pelas forças israelenses em 30 de outubro de 2023. Já Noa Marciano, de 19 anos, foi morta em Gaza e teve o corpo recuperado em novembro.

Depois do sequestro, vídeos publicados por parentes das jovens para pressionar as autoridades israelenses pelo resgate as mostraram enfileiradas e ensaguentadas, cercadas por integrantes do Hamas. Na época, as forças israelenses admitiram ter falhado em defender a tropa lotada na base de Nahal Oz. As cinco mulheres foram levadas da base militar e passaram um tempo em cativeiro juntas.

“Há uma conexão natural entre elas”, disse Noa Eliakim-Raz, chefe do departamento no Hospital Beilinson, em uma entrevista, segundo o New York Times.

Agam Berger, 19 anos — Foto: Reprodução
Agam Berger, 19 anos — Foto: Reprodução

As militares não foram libertadas durante um cessar-fogo de curta duração, em 2023, apesar de um acordo à época prever a soltura de mulheres e crianças feitas reféns. O Hamas, na ocasião, alegou que não as libertaria por serem soldados da ativa em Israel.

Os preparativos para a segunda entrega de reféns ocorreram na cidade de Khan Younis, no Sul de Gaza, ao lado da casa em ruínas de Yahya Sinwar, líder do Hamas morto pelas forças israelenses em outubro passado. Sinwar foi um dos arquitetos do ataque de 7 de outubro de 2023 a Israel, durante o qual 1.200 pessoas foram mortas e 250 feitas reféns. O atentado desencadeou a guerra de Gaza e repercutiu pela região.

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