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domingo 14 de julho de 2024 às 10:16h

Trump pede união e que americanos impeçam ‘que o mal vença’ após atentado

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu na manhã deste domingo (14) que os americanos permaneçam “unidos”, um dia depois de sofrer um atentado em um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia.

Em sua rede Truth Social, o republicano agradeceu o apoio que recebeu. “Foi Deus sozinho que impediu que o impensável acontecesse”, escreveu. “NÃO TENHAMOS MEDO, mas em vez disso permaneçamos resilientes em nossa Fé e Desafiadores diante da Maldade.”

Trump pediu que “guardem em seus corações” a memória da pessoa que foi morta no comício e orações pela recuperação das outras vítimas — duas pessoas ficaram feridas. O atirador também foi morto.

“Neste momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos Unidos e mostremos nosso Verdadeiro Caráter como Americanos, permanecendo Fortes e Determinados, e não permitindo que o Mal Vença. Eu realmente amo nosso País, e amo todos vocês, e estou ansioso para falar com nossa Grande Nação esta semana em Wisconsin”, terminou.

Tentativa de assassinato

O FBI afirmou que o caso está sendo tratado como uma “tentativa de assassinato” contra o republicano. O político foi atingido de raspão na orelha e passa bem.

“Nesta tarde, tivemos o que estamos chamando de tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump”, afirmou Kevin Rojek, agente especial do escritório de Pittsburgh do FBI, durante coletiva de imprensa.

Quem era o atirador
O suspeito de efetuar os disparos foi morto logo após o atentado. Segundo o FBI, ele foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele vivia em Bethel Park, na Pensilvânia, que fica a cerca de 70 quilômetros de onde acontecia o comício.

Crooks estava registrado para votar como eleitor republicano, partido de Donald Trump. Segundo a agência Associated Press, porém, ele fez uma doação de 15 dólares a um comitê que apoia os democratas em 2021, quando Joe Biden foi empossado presidente.

Segundo o jornal americano The New York Times, o atirador não tinha registros criminais. O FBI acredita que ele agiu sozinho, mas ainda investiga se houve participação de outras pessoas no crime.

O que aconteceu

O comício de Trump foi interrompido depois de tiros serem ouvidos no local por volta das 19h13 (horário de Brasília). O candidato republicano à presidência dos EUA foi retirado do palanque por agentes do Serviço Secreto americano. Trump foi encaminhado a um hospital local e recebeu alta algumas horas depois.

Uma pessoa que estava no comício morreu e outras duas foram socorridas em estado grave. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, foi morto. Com ele foi encontrado um fuzil AR-15.

Bala ‘rasgando a pele’

Poucas horas depois, Trump se manifestou por meio de seu perfil na rede social Truth Social e afirmou que sentiu a bala “rasgando sua pele”. O republicano prestou solidariedade às famílias das vítimas do atentado e agradeceu “a resposta rápida” do Serviço Secreto dos Estados Unidos. “Quero estender minhas condolências para a família da pessoa que foi morta no comício, e também à família da outra pessoa que foi gravemente ferida”, escreveu o republicano.

“É incrível que um ato desses possa acontecer no nosso país”, escreveu. “Eu fui atingido por um tiro na parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que alguma coisa estava errada porque ouvi um zumbido, tiros, e imediatamente senti a bala rasgando minha pele. Houve muito sangramento, e aí eu percebi o que estava acontecendo. Deus abençoe a America!”

Campanha eleitoral

O atentado acontece em um momento conturbado da campanha presidencial americana, com o opositor de Trump, o presidente Joe Biden, sofrendo pressão – inclusive dos próprios democratas – para desistir do pleito depois de suas últimas aparições públicas, em que o político de 81 anos transmitiu uma imagem debilitada. Os dois disputam a liderança das pesquisas com margens apertados, com Trump tendo ganhado alguma vantagem nos últimos dias.

Em seu perfil nas redes sociais, Biden prestou apoio a Trump e condenou a violência. “Estou feliz de saber que ele está bem. Estou rezando por ele, sua família e por todos que estavam no comício, enquanto aguardamos por mais informações”, disse Biden. “Não há espaço para esse tipo de violência na América. Precisamos no unir como uma nação só para condená-la.”

Sua vice, Kamala Harris, também disse estar “rezando por ele [Trump], sua família e todos que foram impactador por esse tiroteio sem sentido”. “Doug [seu marido] e eu estamos aliviados de saber que ele não teve um ferimento grave”, escreveu Harris.

Segundo a Casa Branca, Biden conversou com Trump por telefone. O presidente também falou com o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e com o prefeito de Butler, Bob Dandoy. Detalhes sobre as conversas não foram divulgados.

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