O enfrentamento à desinformação é um dever de todos. E a Justiça Eleitoral baiana está empenhada em levar aos eleitores e eleitoras a boa informação para defesa da democracia. Popularmente conhecida como “Fake News”, a desinformação é um conjunto de fatores que podem induzir as pessoas a adotarem atos ou posturas injustas e equivocadas, de modo a prejudicar outras pessoas.
O secretário de Planejamento, de Estratégia e de Eleições do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Victor Xavier, alerta que, tanto a “notícia falsa, a notícia antiga, ou a notícia descontextualizada, quando espalhadas na rede mundial de computadores, podem prejudicar outras pessoas”. “Temos que ter cuidado para não causar um mal injusto a quem não fez nada de errado”, assevera.
Ele explica que a melhor forma de combater e enfrentar a desinformação é buscando informações em fontes confiáveis. “O TRE integra a rede nacional de enfrentamento à desinformação da Justiça Eleitoral e tem parcerias com páginas de checagem de fatos. Além disso, desenvolve ações através da Comissão de Enfrentamento à Desinformação e sempre há declarações dos agentes do TRE para se comunicar com o eleitor para passar as informações corretas, condizentes com a realidade da Justiça Eleitoral”, informa Victor Xavier ao destacar que o Regional baiano mantém um site sobre o tema (clique aqui para acessá-lo), assim como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantém o Fato ou Boato, ambos com objetivo garantir o direito ao voto de forma livre, sem interferências que induzam os eleitores ao erro, visando o fortalecimento da democracia.
Tais páginas formam uma coalizão de checagem de fatos sobre o processo eleitoral: Agência Lupa, Boatos.org, E-farsas, Fato ou Fake, ComProva, Estadão Verifica, Aos Fatos, AFP e UOL.
Para se aproximar ainda mais da população e levar a boa informação, o TRE da Bahia está presente nas redes sociais, como Instagram, WhatsApp, Facebook, TikTok e YouTube. “Informações e notícias falsas, literalmente, matam. Em 2014, em Guarujá, no Litoral de São Paulo, uma mulher foi espancada até a morte após a propagação de um boato. Em qualquer âmbito, a desinformação é nociva. No cenário político, nós temos situações que podem afetar a liberdade de escolha do eleitor em um Estado Democrático de Direito. A desinformação pode induzir no processo de escolhas das pessoas e pode afetar através da emoção e do julgamento. E isso é extremamente danoso, podendo ser considerado um verdadeiro atentado contra a democracia”, frisa o secretário do TRE-BA.
Victor Xavier acrescenta que a criação de identidade com os discursos propagados nas chamadas Fake News, “faz parte da estratégia dos disseminadores de desinformação. Portanto, podemos dizer para essas pessoas que sejam curiosas, que procurem se informar, procurem tomar as suas escolhas livremente sem induções que possam levá-las a conclusões precipitadas”, aconselha.
Como enfrentar à desinformação:
– Fique atento à fonte da notícia
– Leia o texto da matéria, não apenas o título
– Preste atenção no endereço eletrônico da reportagem
– Leia outras notícias do mesmo site e avalie a veracidade
– Procure saber sobre o site que publicou a informação
– Preocupe-se com o conteúdo de sites sensacionalistas
– Leia com atenção e fique atento aos erros de ortografia
– Confirme a notícia em outros sites
– Cheque a data de publicação da reportagem
– Confira a autoria do texto