Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) acatou, na manhã desta segunda-feira (22), o pedido da vereadora Marcelle Moraes para deixar o Partido Verde (PV) sob o argumento de “perseguição política”. Em entrevista publicada no site Bocão News, Marcelle afirmava que um dos motivos do conflito foi o fato dela ser mulher.
“Sempre sofri, mas quando Marcell (seu irmão deputado) saiu tornou-se pior. Principalmente, por eu ser mulher e por Ivanilson [Gomes, presidente do PV na Bahia]. Ele nunca se mostrou contrário à minha saída. O MP, inclusive, foi muito solícito”, disse.
A vereadora declarou que pretende encontrar um partido que “abrace a causa animal”, mas garantiu que ainda não conversou com nenhuma legenda. “Quero encontrar um partido que abrace as minhas causas. Que seja um partido leve, que abrace a causa animal em nossa sociedade”, acrescentou.
Na imprensa baiana, especula-se a ida de Marcelle para o mesmo partido do irmão Marcell Moraes, o PSDB, que tem como provável próximo presidente da legenda na Bahia Adolfo Viana, único deputado eleito para Câmara Federal pelos tucanos.
Fortalecido após a eleição, fontes dizem que Adolfo Viana tem sido procurado por diversos prefeitos que desejam fazer parte de seu grupo político.
Por Guilherme Reis e Mila Ester